Quando
eu soube que o novo filme que iria sair era baseado em um livro chamado “Se eu
ficar” – que recebeu muitos elogios –, decidi comprar para ler antes
de assistir o filme nos cinemas. Comprei o livro um pouquinho antes do filme
estrear nos cinemas e li rapidamente – é um livro de 193 páginas lançado pela
editora Novo Conceito com uma parte do segundo livro (Para onde ela foi) e entrevistas
que a própria Gayle Forman faz com os atores que interpretam Mia e Adam nos
cinemas.
“A última coisa de que
Mia se lembra é a música.
Depois do acidente, ela
ainda consegue ouvir a música. Ela vê seu corpo sendo tirado dos destroços do
carro de seus pais – mas não sente nada.
Tudo o que ela pode fazer
é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e
parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela.
Pelas próximas 24 horas,
Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente – e também o que
aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.”
Vale
lembrar que o livro é dividido em partes: os flashbacks e o presente, no
hospital.
O
livro foca na vida de Mia Hall, uma musicista que toca muito bem violoncelo e
que sonha em ir para Juilliard estudar música. Mia é doce, gentil, nerd e uma
pessoa fácil de se conviver. Ela tem uma família diferente – composta por dois
pais punks que tiveram que largar uma antiga vida para se dedicar à nova vida
cuidando dos filhos. Kat e Denny, os pais de Mia, são engraçados e divertidos e
fazem parte de algumas das cenas mais
divertidas do livro. Apesar disso, são carinhosos e amorosos, totalmente
dedicados aos dois filhos, Mia e Teddy. A relação de Mia com os pais é boa,
embora ela se sinta deslocada por gostar de música clássica enquanto os pais –
e até seu irmão – são puro rock ‘n’ roll. E a relação de Mia com seu irmão,
Teddy, é muito bonita e emocionante. E foi por gostar – e me apegar – tanto da
família da Mia que esse livro valeu a pena.
Logo
nas primeiras páginas do livro, o que esperávamos, acontece. O acidente. A
família sai para um passeio em juntos e tudo acontece. Enquanto a ambulância
chega, Mia observa tudo fora de seu corpo. E, aos poucos, Mia nos mostra como
era a sua vida antes do acidente – a vida em família, momentos com seu namorado
Adam, momentos com a melhor amiga Kim, momentos com o violoncelo, momentos que
são importantes para ela.
Ela
se vê entubada e cheia de fios no hospital, vê os amigos, a família, sua melhor
amiga e até seu namorado no hospital, de uma perspectiva bem diferente do que
estava acostumada, até porque ninguém pode vê-la ou escutá-la. Mia precisa
fazer uma grande decisão e descobrir em qual lado irá ficar, pois a decisão é
só dela, como a enfermeira mesmo disse a ela no livro.
- Você acha que cabe aos médicos, aos medicamentos
e as máquinas, mas se você fica ou se você vai, a decisão é sua.
O
livro não é só drama. Mia compartilha conosco momentos divertidos e
emocionantes que viveu durante toda a vida – desde a infância até a
adolescência. E são nesses momentos que nos sentimos na obrigação de acompanhar
a história de Mia porque nos apegamos aos personagens e às histórias que cada
um deles transmitem. Claro que também há emoção: quando Mia fala sobre as
perdas do acidente e sobre a difícil situação que está. Enquanto todos esperam
por sua melhoria, ela precisa decidir se irá abandonar tudo o que teria de
viver e não se permitir conviver com a perda ou continuar e viver sem pessoas que
ela nunca imaginou que viveria sem.
A
história é rápida e prática, bem fácil de se ler e confesso que houve um
momento que não consegui parar de ler, louca para chegar ao final e descobrir o
que iria acontecer. Além da relação de Mia com a família, também é abordado o
romance de Mia com Adam, seu namorado roqueiro. Adam e Mia são diferentes e,
provavelmente, tinham tudo para dar errado, mas Gayle Forman conseguiu com que
acreditássemos no que havia entre eles e no que ambos sentiam um pelo outro.
Adam foi de extrema importância no livro e estava sempre disposto a tentar
fazer com que Mia ficasse. A relação de cumplicidade de Mia e Kim também é
bastante bonita.
- (...) Mas a Mia que está aqui, nesta noite, é a mesma por quem me apaixonei ontem e a mesma que vou amar amanhã. Amo esse seu jeito frágil e ao mesmo tempo durão, resguardado e ao mesmo tempo despojado. Cara, você é a garota mais punk que já conheci, não importa quais bandas você ouve nem o que você veste.
O
segundo livro se chama Para onde ela foi (que parece ter a mesma carga de
emoção que o primeiro), e irei resenhá-lo em breve.
Dica:
Assistam o filme. A adaptação é fantástica e eu gostei muito dos atores que
foram escolhidos para fazer o filme. Resumindo: começamos o filme gargalhando
com a família de Mia e terminamos o filme aos prantos.
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Oie lindezas do meu coração!
Comentem a vontade, responderei todos vocês em breve, espero muito que gostem do conteúdo e se tiverem alguma sugestão é só deixar aqui que eu prometo ver com muito carinho. Espero que tenham gostado e beijão minhas lindas!